O Ateneu Artístico Cartaxense (AAC) está em riscos de perder uma das modalidades-estrela da coletividade: o tumbling.
Dirigentes e pais de atletas foram à reunião de Câmara de segunda-feira, 15 de julho, dar conta desta possibilidade aos eleitos.
Segundo Raquel Ramos, mãe de uma atleta e dirigente do AAC, “a pista que temos, neste momento, é emprestada pela Federação e que está emprestada porque tínhamos uma atleta que pertence à seleção e é da Federação e esteve emprestada por ela. Estamos em risco de perder a atleta que, em princípio, irá para outro clube por falta de condições”.
Raquel Ramos acrescentou que uma pista nova custa mais de 27.500 euros, “já fizemos algumas atividades para angariar dinheiro, mas não é o suficiente, porque é um valor muito elevado. Os pais estão todos muito preocupados, porque é uma modalidade que se poderá perder”.
Assim, estes dirigentes e pais solicitaram apoios ao Município, que poderão passar por festas ou atividades que possam ser promovidas, o sensibilizar de entidades e empresas para a realidade da coletividade, ou o mecenato.
O vice-presidente, Fernando Amorim, em substituição do presidente, Pedro Ribeiro, começou por dizer conhecer bem a realidade de “ser dirigente associativo sem recursos e todos os dias contar os tostões, até para manter a porta aberta”, para logo lembrar que “este Município, durante anos, deu muito dinheiro às coletividades. Dinheiro que não podia dar e que agora nos faz muita falta”.
Para já, fica a promessa de que “vamos tentar, num próximo Orçamento, desbloquear os acordos de apoio ao associativismo”, disse o autarca.
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