A Sociedade Gestora do ValleyPark conseguiu resolver grande parte dos imbróglios jurídicos que envolviam aquela Área de Localização Empresarial, no Falcão, Cartaxo, e já é possível comercializar os lotes.
O processo já tem anos. A participação do Município na estrutura acionista do ValleyPark foi aprovada em Câmara e Assembleia Municipal do Cartaxo, decorria o ano de 2006. Nessa altura, o Município detinha 15 por cento do capital social da sociedade.
Depois de alguns aumentos de capital e da saída de alguns investidores, a estrutura acionista é, hoje, constituída por Município do Cartaxo (22,65%), IMOCOM – Parque de Negócios, S.A. (25,36%), Lena Engenharia e Construções, S.A. (19,28%), Construtora do Lena, SGPS, S.A. (19,28%), Nerventure SGPS Unipessoal, Lda (10,28%), AIP – Associação Industrial Portuguesa (2,25%), e José Miranda (0,9%).
No entanto, os problemas começaram, e o ValleyPark acabou por nem sequer sair do papel enquanto Área de Localização Empresarial, já que apenas uma empresa – a Tagus Gás – lá se instalou.
No final de 2016, este processo ganhou novo fôlego, com o aparecimento de uma sociedade que comprou os créditos à banca, “e isso, de alguma forma, veio facilitar os procedimentos naquilo que tinha a ver com o registo do Plano de Pormenor”, explica Pedro Ribeiro, presidente da Câmara do Cartaxo, ao Jornal de Cá.
Este registo está feito e vem, finalmente, permitir a comercialização dos lotes, ao mesmo tempo que as empresas que têm demonstrado interesse em lá se instalar estão já a ser contactadas.
Assim, a cerimónia de Apresentação Pública formal do ValleyPark e das suas condições de comercialização está marcada para quarta-feira, 31 de maio, pelas 15h30, na Tagus Gás, e conta com a presença do Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
Notícia em desenvolvimento na edição impressa o Jornal de Cá, nas bancas dia 2 de junho.