Vereador Jorge Gaspar quer conhecer “linhas de rumo” para Orçamento 2018

Jorge Gaspar salientou que seria importante "que nós saibamos qual a linha de rumo que o executivo com vereação pretende dar ao concelho no exercício de 2018, para que, naturalmente, não sejamos apanhados de chofre quatro ou cinco dias antes da reunião"

O vereador Jorge Gaspar, eleito pelo Juntos Pela Mudança (JPM) na Câmara do Cartaxo, quer conhecer as propostas que as diferentes forças políticas apresentam à maioria socialista para inclusão no Orçamento 2018, ao abrigo do estatuto da oposição.

A maioria socialista tem vindo a promover reuniões com as diferentes forças políticas para conhecer as propostas de cada uma, e o vereador entende que seria positivo se todos ficassem conhecedores do teor de cada uma.

Jorge Gaspar começou por dizer, na reunião de Câmara desta segunda-feira, realizada em Pontével, que “tenho relativa curiosidade em saber onde jantam, o que visitam, acho isso interessante. Mas achava muito mais interessante que nós pudéssemos aproveitar, pelo menos, do ponto de vista da eficácia da gestão do tempo, este período antes da ordem do dia para tratar das questões políticas, e que naturalmente são aquelas que mais interessam, do ponto de vista da gestão autárquica”. A este propósito, o vereador lembrou a questão do Casal Branco: “bom seria saber porque é que a Avipronto deixou cair o Casal Branco como opção política da sua intervenção empresarial” e a questão da “execução das garantias bancárias do parque de estacionamento”, ou “em que é que deram, se é que deram alguma coisa, os variadíssimos contactos com as empresas que estavam interessadas em investir no Cartaxo”, questões das quais nada se sabe há meses, segundo referiu. Estes são alguns exemplos de assuntos que Jorge Gaspar gostaria de ver discutidos no período antes da ordem do dia, tal como as propostas que as diferentes forças políticas vêm apresentando à maioria socialista para inclusão no Orçamento.

“Seria, também, muito interessante e muito útil e, aliás, bastante democrático se, do ponto de vista dos princípios gerais e da abordagem genérica ao documento que o executivo pretende fazer para 2018, que esses princípios e essas ideias gerais e projetos estruturantes fossem conversados neste ambiente coletivo de reunião de executivo municipal, porque isso, naturalmente, potencia os contributos”, continuou Jorge Gaspar. Desta forma, considerou o autarca, no sentido de dar contributos úteis e positivos, seria importante “que nós saibamos qual a linha de rumo que o executivo com vereação pretende dar ao concelho no exercício de 2018, para que, naturalmente, não sejamos apanhados de chofre quatro ou cinco dias antes da reunião”.

O vice-presidente do Município, Fernando Amorim, que presidiu à reunião, esclareceu que, nas reuniões do estatuto da oposição, “nós informamos qual é a estrutura, quais são as linhas gerais, com que é que podemos contar com a meta do Orçamento. Portanto, se quiserem, na altura da reunião, podemos discutir isso. Essas linhas são discutidas, e têm oportunidade, até depois de ouvirem, dar os vossos contributos à posteriori para a elaboração do documento”.

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