Jorge Gaspar e Nuno Nogueira emitem comunicado em jeito de resposta ao esclarecimento de Pedro Ribeiro nas redes sociais, após notícia sobre a ocupação temporária do gabinete atribuído à oposição, sem que houvesse, por parte do município, uma solicitação ou aviso prévio.
Depois da “posição pública assumida pelo presidente da Câmara Municipal do Cartaxo sobre a ocupação ilegal e sem autorização do gabinete dos vereadores da oposição”, ambos os vereadores eleitos pela coligação Juntos pela Mudança (PSD/NC) vêm, em comunicado, “esclarecer” que “a utilização de um gabinete no edifício da Câmara Municipal do Cartaxo constitui um direito legalmente previsto e que visa garantir aos vereadores da oposição um mínimo de condições para desenvolverem o seu trabalho”. É nesse espaço, dizem Jorge Gaspar e Nuno Nogueira, que “satisfazemos os pedidos de reunião dos munícipes” e “é também aí que preparamos as reuniões de câmara, sem que, contudo, no mesmo guardemos quaisquer documentos por falta de segurança e privacidade”.
O que sucedeu na passada sexta-feira, segundo os vereadores da oposição, e que já foi noticiado, depois do comunicado de imprensa do PSD Cartaxo que para além de denunciar o caso informava sobre o pedido de esclarecimento feito ao presidente do município, foi o facto de os vereadores Jorge Gaspar e Nuno Nogueira terem encontrado o gabinete a eles atribuído “completamente cheio e a servir de armazém de materiais vários, tornando inviável a realização da reunião agendada com o munícipe”, sem “prévia solicitação ou aviso” comunicando “a impossibilidade de utilização do gabinete durante um determinado período de tempo”.
Em resposta ao esclarecimento público feito por Pedro Ribeiro, onde o presidente se refere ao eletricista do município, os dois vereadores frisam que “não imputamos, nem nunca imputámos, quaisquer responsabilidades sobre o sucedido a qualquer trabalhador da Câmara Municipal do Cartaxo (o Presidente da CM Cartaxo é que com cobardia política se esconde atrás deles), mas antes a todos aqueles que politicamente e ao longo dos anos construíram e ainda constroem o sentimento de que a câmara é uma extensão natural do PS Cartaxo”, que “não mostra o mínimo respeito pelos direitos da oposição (nem pelos 2948 cartaxeiros que votaram na Coligação Juntos pela Mudança –PPD/PSD.NC)”.