Vila Chã reviveu Batalha de Ourique

 

Vila Chã de Ourique, no concelho do Cartaxo, engalanou-se para receber as comemorações dos 877 anos da Batalha de Ourique.

 

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As bandeiras e estandartes espalhados pela vila anunciavam a entrada ‘noutros tempos’, bem como as dezenas de ouriquenses vestidos a rigor para a ocasião.

Foram três dias em que a vila recuou quase nove séculos, para assinalar uma batalha que muitos clamam ter tido lugar por estas paragens.

No final dos três dias, o balanço é positivo. Hélder Anacleto, da organização – que este ano esteve entregue, na íntegra, ao Centro Social Ouriquense -, destacou é “no fim de arrumar tudo, há que fazer contas, mas, à partida, é positivo”. Segundo este responsável, “a sexta-feira foi ligeiramente mais fraca, mas é sempre assim, e também nos serve, a nós, um bocado de rampa de lançamento. Este ano, devido à temperatura, tudo começou um pouco mais tarde, as pessoas, a partir das dez da noite, é que começaram a chegar”. No entanto, “o objetivo principal, que é a Recriação da Batalha e as Comemorações, estão a ser cumpridas, as pessoas aderiram e, por aí, já nos serve de consolo, é mais uma batalha ganha”, destacou.

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A edição deste ano das Comemorações da Batalha de Ourique contou com uma inovação, uma palestra. “Nós já há alguns anos que andamos a tentar dignificar um bocado mais esta parte das Comemorações, tentando fazer uma pequena cerimónia que dê mais ênfase ao tema”, explicou Hélder Anacleto.

A palestra, que contou com as participações de António Nabais, responsável pelo Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo, e de Francisco Pereira, ex-presidente da Câmara do Cartaxo, versou sobre “a própria povoação, as raízes, de onde é que ela veio, qual o contributo que deu para o desenvolvimento do concelho, também aflorando um pouco a Batalha de Ourique, mas como é um bocado vago e não há muita coisa escrita, não nos alongámos muito por aí”, salientou.

Estas Comemorações contaram, também, com a inauguração de uma placa explicativa do monumento da Batalha de Ourique, no Largo da Igreja, ” com a indicação do monumento, a explicar porque é que ele está aqui, quem são as figuras lá representadas, o autor, o ano… e tentámos que este momento fosse, também, uma atividade integrada nas Comemorações”, disse Hélder Anacleto, ao mesmo tempo que garantiu que, enquanto a Junta de Freguesia quiser assinalar estas Comemorações, o Centro Social está disponível para colaborar.


 

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