A voz é, nada mais nada menos, que um “cartão de visita”, permite-nos expressar pensamentos e emoções. Revela características de simpatia, descontração, cansaço, irritabilidade, nervosismo.
A voz muda ao longo da vida, na adolescência deixa de ter características infantis e assume a forma adulta, tornando-se mais grave, esta transformação mais evidente nos rapazes é chamada muda vocal. Na velhice torna-se mais aguda.
As doenças da voz são as disfonias. As orgânicas, causadas por doenças, tumores, cancro ou sequelas de cirurgia e as psicogénicas que se devem ao aparecimento de lesões laríngeas, desencadeadas por fatores psico-emocionais (stresse, excesso de trabalho) ou mau uso e abuso da voz (gritos, consumo excessivo de álcool, tabaco, drogas, cafeína, bebidas geladas).
Os sintomas como: ardor na garganta, dor ao engolir, perda de voz (afonia) ou rouquidão persistentes, podem ser sinal de um problema de voz, se estas persistem mais de 12 dias deve consultar o médico de família ou otorrinolaringologista. O médico encaminha para o terapeuta da fala, para evitar ter que recorrer a uma cirurgia, ou caso esta já tenha ocorrido, para evitar que a doença reapareça.
Para prevenir doenças na voz é importante evitar ambientes poluídos, diferenças de temperatura e proteger-se nas mudanças de estação. Evite bebidas geladas ou muito quentes, tabaco, álcool, excesso de cafeína (café, chá e coca-cola), comida muito condimentada, e beba um litro e meio de água por dia à temperatura ambiente.
Os “profissionais da voz”: apresentadores e locutores de rádio e tv, cantores, professores, educadores de infância são grupos de risco, pois a voz é o seu principal instrumento de trabalho. Devem evitar gritar, utilizar giz e materiais tóxicos, proteger a coluna de posturas erradas quando se está ao computador, praticar atividades de relaxamento como ouvir música calma, banhos de imersão, massagens, caminhadas, yoga.