À beira de um ataque nervos é como estão os consumidores de gás canalizado no concelho, depois das faturas de janeiro incluírem, pela primeira vez, a taxa de ocupação de subsolo, cujo valor chega a ascender quatro vezes mais que o valor do consumo
Nos últimos dias de janeiro, os consumidores de gás natural canalizado, do Cartaxo, começaram a receber valores elevados e desproporcionais de uma taxa que nunca haviam pago anteriormente. Faturas com cerca de 20 euros de consumo de gás, cuja taxa que agora começou a ser cobrada, ao fim de cinco anos, chega a atingir valores próximos dos 100 euros.
A bomba rebentou e não faltaram acusações à direita e à esquerda, sobre afinal de quem é a responsabilidade política desta situação, que surge numa altura em que as dificuldades das famílias são grandes, sem que se perspetive para breve uma melhoria das condições, nomeadamente no que diz respeito à condição pandémica existente.
Tão surpreso quanto os munícipes diz ter ficado o presidente da Câmara do Cartaxo, que se vem desdobrando em reuniões, nos últimos dias, e garante estar a fazer tudo para resolver uma situação, que considera da responsabilidade da Tagusgás. Já a oposição tem outra opinião, imputando responsabilidades políticas ao executivo camarário, considerando que o trabalho que o município está agora a fazer “deveria ter sido feito antes”.
Saiba que taxa é esta, o que se pode fazer e o que está a ser feito, na edição de fevereiro do Jornal de Cá, já nas bancas do concelho do Cartaxo. Saiba aqui como receber a edição impressa.