Crianças e jovens dos agrupamentos de escolas do concelho do Cartaxo vestiram esta quarta-feira a pele de deputados municipais, para mais duas Assembleias Municipais Jovens.
O Auditório Municipal da Quinta das Pratas recebeu, durante a manhã, as crianças do 1º e 2º ciclo do Agrupamento Marcelino Mesquita do Cartaxo e do Agrupamento D. Sancho I de Pontével, que, imbuídos de espírito cívico, apresentaram as mais diversas propostas.
As propostas passaram pela necessidade de distribuição de ecopontos nas escolas, por exemplo, por questões relacionadas com a igualdade de género, a sustentabilidade ambiental, a cidadania, o direito à educação e o bullying, e por propostas mais concretas, como, por exemplo, a apresentada pela EB de Vila Chã de Ourique, que quer continuar a ver melhorado o seu espaço exterior.
Da parte da tarde, a palavra foi dada aos jovens do 3º ciclo e secundário.
Assuntos como a pegada ecológica ou os resíduos e preservação ambiental marcaram esta Assembleia, mas também questões mais concretas, como os problemas de sinalização, acessibilidade e falta de estacionamento no apeadeiro de Santana. Os alunos propuseram, por exemplo, a colocação de placas indicativas em diversos pontos da cidade e a criação de um transporte público, elétrico, para o apeadeiro, de forma a que mais gente possa passar a utilizar o comboio.
A este propósito, o presidente do Município, Pedro Ribeiro, esclareceu que o TUC irá fazer a ligação entre a cidade e o apeadeiro, com paragem na Zona Industrial de Vila Chã de Ourique, três vezes durante a manhã e três vezes à tarde, com um horário coincidente com os dos comboios que registam mais utilizadores.
Também o Parque de Santa Eulália e os seus problemas, a Palhota ou as rotundas da cidade, com propostas de apadrinhamento das mesmas, concursos de ideias e até um projeto para uma das rotundas, mereceram a atenção destes alunos, já mais crescidos.
Ao passo que as propostas apresentadas pela manhã foram todas aprovadas por unanimidade, o mesmo não sucedeu durante a tarde, com algumas discussões mais acaloradas, abstenções a mesmo votos contra algumas propostas.
No final, independentemente das votações de cada uma das propostas, os ‘deputados’ saíram com o sentido de terem cumprido um dever cívico.
