A primeira fase de instalação das zonas de quarentena no concelho do Cartaxo ficou terminada hoje, quarta-feira, dia 1 de abril, estando ainda a decorrer os trabalhos de higienização e acondicionamento das roupas de cama que serão colocadas nos espaços apenas quando estes forem ativados – por necessidade expressa pelas autoridades de saúde, ou pelo Serviço Municipal de Proteção Civil.
As zonas de quarentena estão instaladas no Cartaxo, na Escola Secundária, em Pontével, na Escola Básica de 1.º Ciclo, e em Vila Chã de Ourique, no Pavilhão de Festas.
Até ao momento, quer por aquisição da Câmara Municipal, quer por doação, o Serviço Municipal de Proteção Civil já reuniu 112 camas, 20 das quais articuladas, cerca de 150 conjuntos completos de roupa de cama, 53 almofadas e 53 cobertores.
No entanto, o material já existente não é suficiente. Assim, a Câmara Municipal apela à doação de camas articuladas, lençóis e almofadas ou cobertores e edredãos, que terão de ser recolhidos rapidamente, para que possam ser atempadamente higienizados e desinfetados, caso estas zonas venham a ser ativadas.
A recolha dos bens poderá ser efetuada pelos serviços municipais, bastando, para isso, contactar o Serviço Municipal de Proteção Civil, para o número 961 719 338, ou por email, para proteccaocivil@cm-cartaxo.pt
Se preferir, poderá entregar os bens no quartel dos Bombeiros Municipais do Cartaxo, no Estádio Municipal e no Parque de Máquinas do Município.
Diversas instituições estão a recolher mais roupas de cama junto dos seus próprios voluntários, mas “é necessário recolher o máximo possível”, afirma o presidente da autarquia, Pedro Ribeiro, acrescentando que, “esperando sempre o melhor, devemos preparar-nos para o pior. Este é um tempo que requer esperança no coração de cada um de nós, mas decisão pronta nas nossas ações. Este é um tempo em que trabalhar por excesso, é o mal menor que podemos cometer”.
Apesar de já ter contratualizado a preparação de refeições para estas zonas de quarentena, a Câmara Municipal apela à ajuda da população com água engarrafada ou alimentos não perecíveis, como bolachas, que serão armazenados em duas zonas de armazém de bens alimentares não perecíveis, para possível apoio a estas zonas de quarentena.
Recorde-se que as zonas de quarentena são espaços de retaguarda para receber casos positivos, ou casos de vigilância ativa, que não tenham condições no seu domicílio para serem vigiados por equipas adequadas. Estes espaços também estarão ao serviço de utentes de instituições que possam vir a necessitar de evacuação como, por exemplo, lares de idosos.
Todos os espaços e todos os equipamentos instalados foram previamente higienizados e desinfetados e todos os bens que vierem a ser recebidos, passarão por esta fase de preparação.