O Monumento alusivo à Batalha de Ourique

Bem centro de Vila Chã de Ourique, mais precisamente na Praça Francisco Jacinto Nogueira, topónimo que homenageia o abastado proprietário rural, e que é vulgarmente conhecido como Largo da Memória está o monumento comemorativo da Batalha de Ourique, da autoria do escultor António da Costa, erigido em 1932 pelos militares.

Bem centro de Vila Chã de Ourique, mais precisamente na Praça Francisco Jacinto Nogueira, topónimo que homenageia o abastado proprietário rural, e que é vulgarmente conhecido como Largo da Memória está o monumento comemorativo da Batalha de Ourique, da autoria do escultor António da Costa, erigido em 1932 pelos militares.

Há 884 anos, no verão de 1139, mais precisamente a 25 de julho, no lugar chamado ‘Oric’ Afonso Henriques dirigiu um fossado do qual regressou cheio de glória. Ourique foi a sua primeira grande vitória contra os Mouros, sendo depois aclamado primeiro Rei de Portugal.

A Batalha de Ourique desenrolou-se num ambiente de reconquista cristã e está carregada de simbologia.

Sobre Ourique permanecem muitas dúvidas, e não há consenso entre os historiadores acerca do local exato onde se travou a batalha.

Acredita-se que a influência do General Victoriano José César com a sua tese de que a Batalha terá sido em Vila Chã de Ourique contribuiu, para que em 1932 tenha sido inaugurado o monumento alusivo à batalha nesta vila ribatejana.

Oficial do exército e historiador militar, nasceu no Cartaxo, em 1860, oriundo de uma família humilde assentou praça como voluntário aos 18 anos e chegou a general em outubro de 1926. Foi presidente da Comissão de Estudos de História Militar, agraciado com várias condecorações, no fim da vida a suas preocupações viraram-se para a História militar medieval, e nos seus escritos defendeu que a batalha se deu em Vila Chã de Ourique.

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Assim a 3 de abril de 1932 ergue-se uma estátua imponente, com uma figura alada no topo intitulada vitória e que é símbolo do triunfo militar contra os mouros.

Neste monumento estão também representados, além de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, Gonçalo Mendes da Maia, notável barão, conhecido como o lidador, Fernão Mendes de Bragança, um fidalgo abastado do reino, e Garcia Mendes de Sousa, Alferes-mor, todos eles tiveram destaque na corte régia e eram homens da confiança do rei.

Na época, mobilizou-se a população que contribuiu com donativos para aqui erigir este monumento.

E assim, a batalha de Ourique passou a fazer parte do imaginário coletivo.

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