A Câmara Municipal do Cartaxo tem em curso trabalhos de desratização e desbaratização que implicam a intervenção em 876 tampas da rede de saneamento, no que respeita às águas residuais domésticas, em 100 tampas da rede de águas pluviais e em diversos pontos das linhas de água.
A primeira intervenção do ano para o controlo de animais rastejantes nas redes de saneamento e de águas pluviais teve início no dia 17 de janeiro e prevê operações em quase mil locais destas duas redes.
O vice-presidente da Câmara Municipal, e vereador responsável pelas áreas do Ambiente e Recolha de Resíduos e Limpeza Urbana, considera que os trabalhos de desratização e desbaratização são “essenciais no âmbito da saúde pública”, sublinhando que muito importante que “a limpeza e a higienização do espaço público sejam percebidas como objetivos comuns, para os quais todos devemos contribuir”. A Câmara Municipal “tem de cumprir o que são as suas obrigações, mas todos podemos ajudar com comportamentos responsáveis”, lembra o autarca, referindo-se à importância de acondicionar, em sacos, o lixo que é depositado nos contentores ou de manter o espaço público livre de resíduos que contribuam para a proliferação de pragas, como ratos e baratas.
Os trabalhos em curso têm uma duração prevista de duas a três semanas, incluindo, também, a execução de trabalhos de controlo de pragas em edifícios e equipamentos municipais – como o Quartel dos Bombeiros Municipais, as Piscinas e o Estádio Municipal ou o Museu Rural e do Vinho do Concelho do Cartaxo –, a desinfestação da lagarta do pinheiro, a retirada e destruição dos ninhos de vespa asiática e a desratização em estabelecimentos de ensino, com especial enfoque nos refeitórios escolares e, ainda, o controlo de formigas, caso este se revele necessário.
Os trabalhos integram um conjunto de intervenções periódicas, previstas nos serviços contratualizada à empresa DST – Desinfecções Sul Tejo, Lda. O serviço municipal de recolha de resíduos e limpeza urbana acompanha e coordena as intervenções, monitorizando as caixas de ligação das duas redes de águas. “Todas as tampas da rede de saneamento e de águas pluviais estão georreferenciadas, o que permite um melhor controlo do trabalho efetuado pela empresa prestadora de serviços, assim como, uma monitorização mais eficiente entre cada uma das intervenções”, acrescenta Pedro Reis.