Abertura da EN3 é viável, mas é preciso ponderar “o dinheiro se for para aí também não vai para o outro lado”
A Câmara Municipal, como “assumido em compromisso”, contratou um estudo sobre a viabilidade da abertura da Estrada Nacional 3. “Ela é viável”, revela João Heitor.
A Câmara Municipal contratou um estudo para perceber a viabilidade da abertura da Estrada Nacional 3. “Ela é viável”, revela João Heitor, na última reunião de Câmara, esta quinta-feira, dia 3 de abril.
Foi também estudada a possibilidade de integrar esta requalificação num projeto de reabilitação urbana, financiado, mas o dinheiro “que for para aí também não vai para o outro lado”, enfatiza o presidente da Câmara.
Além da possibilidade da abertura da estrada nacional 3, no centro da cidade, o estudo analisa também “todo o impacto que tem no trânsito”, para isso fez-se um estudo de tráfego, com contagens em diferentes horas do dia e foram considerados três cenários “para perceber o que é que seria mais viável. E de facto é viável abrir”, informa.
“É viável que esta rua aqui, da Praça 15 de Dezembro, que hoje só tem entrada para quem vem da Serpa Pinto, é viável que passe a ter dois sentidos. Para quê? Para que quem vem da Batalhoz possa ter uma rotunda ali, à saída da Batalhoz, para depois conseguir ir em frente e depois logo a seguir entrar para o parque. Portanto, é viável a abertura também porque é possível criar uma rotunda em frente aos Correios, em frente à Vanália, naquela zona, obriga a uma mudança, a uma alteração à saída e entrada do parque. Não pode ficar exatamente na direção que está, tem que infletir ligeiramente para o lado. Há essa viabilidade”, explica João Heitor.
Apesar da abertura da EN 3 ser viável “é uma decisão que temos que aqui tomar para perceber qual a melhor forma de otimizarmos a nossa terra com o dinheiro que temos. Mas nós tínhamos este compromisso de estudarmos e de vermos o que é possível fazer e foi o que fizemos e agora vamos ter que amadurecer este tema para tomarmos aqui uma decisão”, conclui João Heitor.