Hoje é Dia Europeu do 112, contacto de emergência que funciona a título gratuito nos 27 Estados Membros da União Europeia.
O serviço 112 português compreende o Centro de Coordenação Nacional e 4 Centros Operacionais (Norte, Sul, Açores e Madeira), que integra a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP). Os Centros Operacionais garantem o atendimento a nível regional das chamadas 112, efetuando a triagem e encaminhamento para a entidade com responsabilidade na sua resolução – forças de Segurança, apoio médico, bombeiros, entre outros.
O serviço 112 em Portugal atende entre 20 mil a 25 mil chamadas diárias, num total anual que ronda os 7,9 milhões de contactos, das quais apenas 35 por cento são realmente chamadas de emergência, refere a PSP, acrescentando que “as demais chamadas têm maioritariamente origem em contactos inadvertidos (pocket calls), brincadeiras, testes à capacidade de resposta ou simples desconhecimento dos fins do serviço 112”.
Como tal, vale sempre a pena lembrar que constituem emergências a reportar por intermédio do 112 situações que envolvam, por exemplo: pessoas em risco de vida/necessidade imediata de assistência médica; crimes a decorrer ou que acabaram de acontecer no momento da chamada; incidentes graves (inundações, aluimentos, incêndios florestais, acidentes rodoviários graves ou que impliquem risco para a circulação); a descoberta de crianças e seniores perdidos (nomeadamente aderentes aos programas da PSP Estou Aqui Crianças e Estou Aqui Adultos, para comunicar a sua localização e número da pulseira).
No contexto escolar, por intermédio dos Polícias da Escola Segura, desde 2017 até hoje, a PSP levou informação sobre o serviço 112 a cerca de 44 mil alunos e 1 200 professores e pessoal de apoio operacional, contribuindo para um melhor uso deste apoio em emergência.
De modo a melhorar a eficácia do 112, a PSP aconselha que se ensinem as crianças a contactar o 112, assim como a não contactar o 112 para testar o sistema ou por motivo não urgente. Por outro lado, recomenda-se que, em situação de emergência, no contacto com o 112, se ouça e responda de forma clara e sintética às questões do operador e, em caso de não saber com precisão o local onde se encontra, indique pontos de referência próximos (monumentos, infraestruturas, entre outros).
O 112 possui também um serviço dedicado aos cidadãos surdos “MAI112” que conta já com centenas de utilizadores.