O empreendedorismo está de volta ao distrito de Santarém, com o mês de julho a apresentar números de criação de empresas similares aos de 2019. O mesmo já tinha acontecido, também, em junho, diz-nos a nota da Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém.
Após o período de confinamento fruto da pandemia Covid-19, que abalou seriamente a criação de empresas no distrito de Santarém, em especial nos meses de março, abril e maio, verifica-se em julho uma tendência de recuperação – já sentida em junho de 2020 – no que à criação de empresas no distrito de Santarém diz respeito.
Neste sentido, o mês de julho apresenta já valores de criação de empresas semelhantes aos do mesmo período de 2019: no mês passado foram criadas, no distrito, 91 sociedades – apenas menos uma do que em julho de 2019. A mesma tendência tinha já sido verificada em junho, com este mês a registar mesmo a criação de mais cinco empresas do que em junho do ano passado.
Quanto à criação de empresas por concelho, surgem no topo da tabela os concelhos habituais, com Ourém em primeiro plano com 16 sociedades criadas, seguindo-se Santarém com 14 empresas. Em terceiro lugar, classificam-se, empatados, os concelhos de Benavente e Coruche, com a criação de oito sociedades cada um.
Abrantes e Salvaterra de Magos apresentaram, em julho, a criação de sete empresas cada um, seguindo-se Entroncamento e Torres Novas, com a criação de cinco sociedades, Rio Maior com a quatro, Tomar, Almeirim e Mação com três cada, e Cartaxo e Alpiarça duas. Alcanena, Constância, Golegã e Vila Nova da Barquinha constituíram, apenas, uma empresa cada, e Chamusca, Ferreira do Zêzere e Sardoal não criaram sociedades em julho de 2020.
Por setores de atividade, destacam-se o comércio a retalho (11), a construção de edifícios (residenciais e não residenciais) (5), restaurantes tipo tradicional (5), compra e venda de bens imobiliários (5), comércio de veículos automóveis ligeiros (4), comércio por grosso não especializado de produtos alimentares (4), comércio por grosso de materiais de construção (3), comércio a retalho por correspondência ou via Internet (3), atividades de angariação imobiliária (3), outras atividades de consultoria para os negócios e a gestão (3), exploração florestal (2), transportes rodoviários de mercadorias (2) outras atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (2) e atividades de prática médica de clínica especializada, em ambulatório (2).
No mês de julho de 2020, os homens voltam a ser mais empreendedores. 64 investimentos têm como promotores homens (70%) e 27 novos negócios foram criados por mulheres (30%). A média do capital social das empresas criadas em julho de 2020 foi de 15 673,09 euros.