Terminou esta quinta-feira, 27 de fevereiro, a primeira ronda do ciclo de presidência aberta do executivo municipal, com uma visita à escola do 1º ciclo de Vila Chã de Ourique, pela manhã, seguindo-se uma iniciativa de alerta para a importância de cuidar do meio ambiente, com a plantação de algumas árvores no parque de lazer, em frente à Associação Comunitária de Assistência Social (ACAS).
Na impossibilidade de estar presente neste dia, o presidente da Câmara foi substituído pelo vice-presidente, Fernando Amorim que se fez acompanhar pela vereadora Elvira Tristão, durante a manhã, na visita à escola. Também presente esteve o presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã de Ourique que, na companhia da coordenadora da escola Manuela Figueiredo, guiou a visita àquele estabelecimento de ensino, mostrando a obra que vem sendo feita nos últimos anos, mas também as necessidades e urgências do mesmo.
Durante a visita à escola, que deixou os alunos entusiasmados, o vice-presidente salientou o trabalho que vem sendo feito nas escolas pela Junta de Freguesia, a nível da manutenção e também das pequenas obras. Disse Fernando Amorim que o presidente Vasco Casimiro tem aplicado a verba dos contratos de execução “da melhor maneira”, “tem feito esse trabalho muito bem e está aqui à vista de todos”.
Vasco Casimiro confirma: “nós temos aplicado as verbas que vêm para a educação nas escolas, tanto na Escola Básica como no Jardim de Infância, e até mais: temos tido 125 por cento de aplicação, ou seja, vamos tirar dinheiro a outros lados, onde não se gastam os 100 por cento, para aplicar na Educação”, um trabalho que é “conjunto, de todo executivo, que já no último mandato esteve sempre empenhado nas causas da educação”. “Durante três anos, com pequenas obras, fez-se uma grande obra”, diz o presidente da Junta, acrescentando que “foi uma luta constante nossa para aumentar a verba dos acordos e aumentou: passámos de nove mil e qualquer coisa para 19 mil euros. Com este dinheiro há uma folga maior”. Mas, ainda assim, Vasco Casimiro chama a atenção para a necessidade do arranjo exterior: a pintura da escola, o telhado, que é uma obra para cerca de 16 mil euros, lembrando ainda o mobiliário.
Escola com 60 anos tem outras urgências
O mobiliário da escola é uma das urgências da escola, “está muito degradado e os miúdos queixam-se muito”, interveio a coordenadora da escola, Manuela Figueiredo, lembrando que já ali está há 14 anos e já nessa altura começou a pedir a sua renovação. Para dar um exemplo, as meninas que usam saias e colãs saem com as mesmas todas rasgadas devido ao mau estado das carteiras. Reconhecendo as melhorias que vêm sendo feitas na escola, a professora frisa que “temos também aqui muita obra feita com a ajuda dos pais”, adiantando que “no tempo em que não havia o telheiro as crianças tinham de estar na sala de aula, os pais aperceberam-se disso e levaram a cabo várias iniciativas e conseguiram, com a ajuda da Junta, concluir a obra”, referindo ainda que o presidente da Junta é “uma pessoa empenhada, quando lhe pedimos pequenos arranjos ele vem logo no próprio dia tentar resolver a situação”.
Quanto à pintura interior, Vasco Casimiro diz que aos poucos, com os meios e recursos próprios, se vai arranjando. A escola fez no ano passado 60 anos, lembrou o presidente, aproveitando para pedir para a Câmara não olhar só para a Escola Secundária – “que também precisa” – e para a escola de Pontével – “que tem 20 anos e também precisa, mas esta tem 60 anos”, frisa. “Nós fazemos a nossa parte, mas contamos com o apoio da Câmara Municipal”, que segundo diz, depois de alguma pressão “nossa [Junta de Freguesia], dos professores, dos auxiliares, dos pais, foi possível o acabamento do telheiro, as duas salas de apoio e o arranjo do pátio”.
Fernando Amorim diz que “o município tem feito esse esforço, mas não consegue fazer tudo de uma vez”, adiantando que “vamos tentar paulatinamente substituir as coisas mais urgentes. Nos últimos cinco anos, o município tem feito um esforço de investimento na Educação e assim vamos continuar, porque a área da educação é fulcral para o desenvolvimento de qualquer concelho”.
A jovem Carlota, que participou na presidência aberta, acompanhando Pedro Ribeiro num dia de trabalho, enquanto presidente por um dia, acompanhou esta visita à escola e, enquanto porta-voz dos seus colegas, deixou alguns pedidos, entre os quais: mesas no exterior [zona de recreio], mais jogos, balizas e computadores, não esquecendo um mobiliário novo.
Neste que foi o último dia da presidência aberta em Vila Chã de Ourique, Fernando Amorim, antes de ser substituído pelo vereador Pedro Nobre que, com Elvira Tristão, visitou o Jardim de Infância e plantou algumas árvores no parque das merendas da vila, no âmbito da iniciativa ‘Semear Futuro’, mostrou-se satisfeito com o resultado desta iniciativa, que se desenrolou durante este mês de fevereiro, em Vila Chã de Ourique, lamentando contudo que a oposição não tenha aproveitado o convite para participar nas ações levadas a cabo nesta presidência aberta.