Agência Espacial Portuguesa promove setor aeroespacial com competição europeia

EuRoC – European Rocketry Challenge é a competição europeia de lançamento de foguetes destinada a estudantes universitários

A Agência Espacial Portuguesa promove, pelo terceiro ano consecutivo, o EuRoC – European Rocketry Challenge, uma competição de lançamento de foguetes destinada a estudantes universitários europeus. A competição decorre entre os dias 11 e 18 de outubro, em Ponte de Sor e no Campo Militar de Santa Margarida, e conta com a participação de 21 equipas europeias.

O EuRoC surgiu em 2020 e é uma das várias apostas da Agência Espacial Portuguesa na área da educação, sendo este um dos pilares estratégicos da sua atuação desde a fundação, em 2019. A Agência Espacial Portuguesa, que vê nesta aposta nos jovens o futuro do ecossistema espacial português, tem como objetivo promover e fortalecer o setor espacial em Portugal, para benefício da sociedade e da economia nacional e internacional.

“A multidisciplinaridade do setor espacial é uma das oportunidades de crescimento do ecossistema e uma mais-valia que a Agência Espacial Portuguesa tem procurado promover, nomeadamente ao valorizar a diversidade de disciplinas na constituição das equipas participantes no EuRoC. Provenientes de diversas áreas de conhecimento, que vão desde as engenharias à gestão, do cinema à biologia, as equipas representam um microcosmo do que é a realidade no setor”, refere Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa. “O EuRoC cresceu e consolidou-se. Hoje é inegavelmente um concurso de referência para estudantes universitários europeus”.

Os objetivos estratégicos da Agência Espacial Portuguesa apelam a necessidade de estimular as competências técnicas, formando e atraindo recursos humanos qualificados e promovendo atividades em colaboração com parceiros europeus e internacionais, através da investigação científica, inovação, educação e a promoção da cultura científica.

Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, acrescenta ainda que “apesar de todo o progresso alcançado nos últimos 20 anos, o setor espacial nacional tem ainda grandes desafios e barreiras de modo a aumentar a sua dimensão, influência e competitividade, designadamente em termos do impacto da capacidade instalada na economia e na sociedade. Quanto mais cedo começarmos a agir, maior será o impacto no futuro”.

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