Depois de noticiada pelo Jornal de Cá, há uma semana, a destruição do brinquedo de 100 mil euros do parque infantil, no centro da cidade, Orlando Casqueiro, da CDU, levou o assunto à reunião quinzenal da Câmara Municipal do Cartaxo, esta segunda-feira, dia 21 de janeiro.
“Custou, segundo dizem e, pelo menos não houve contraditório, cerca de 100 mil euros”, observa Orlando Casqueiro sobre o brinquedo, depois de ler a notícia do Jornal de Cá, de 14 de janeiro, dando conta da destruição do mesmo e da falta de segurança que implica para aquele espaço de diversão infantil, visto que os estilhaços de vidro ainda por lá estão. “Isto dá uma ideia de como é que nós estamos a gastar o dinheiro dos nossos contribuintes”, continua o comunista, candidato à Câmara nas últimas eleições, pela CDU, referindo-se ainda ao facto de ser um equipamento sem utilidade há anos e que acabou destruído. “100 mil euros é muito dinheiro!”, desabafa, desejando que nada disto fosse verdade.
Em substituição de Pedro Ribeiro, que estava ausente do País em representação da AMPV – Associação de Municípios Portugueses do Vinho, o vice-presidente Fernando Amorim, que diz também nunca ter visto aquele brinquedo a funcionar, e sem desmentir os factos apresentados explica que o mesmo “foi financiado por fundos comunitários, nomeadamente no projeto de requalificação do Parque Central e, em 2016, quando foi feita a auditoria técnica e financeira ao projeto já o equipamento não estava a funcionar”. Na altura, continua o vice-presidente, “pediram-nos para a reparação daquele equipamento cerca de 17 mil euros e nós não anuímos a essa pretensão e informámos a RUMO que não íamos gastar esse dinheiro na reparação daquele equipamento, que estava constantemente a ser vandalizado”. Depois de lembrar que o dito brinquedo é composto por placas de vidro, Fernando Amorim diz que “as pessoas atiram tudo lá para cima e aquilo parte-se com alguma facilidade”, referindo ainda que “os utilizadores daquele equipamento não são aqueles para o qual ele se destina e acaba sempre vandalizado”.
Como tal, segundo o vice-presidente, “nós vamos substituir aquele espaço por outro tipo de equipamento, porque a sua reparação não é viável”.