Edição de maio

Esta edição regista tempos de esperança para todos e principalmente para aqueles que, ao longo dos últimos meses, se viram obrigados a fechar as portas dos seus estabelecimentos ou tê-los abertos com restrições de horários, nomeadamente aos fins de semana. Finalmente, o país desconfinou, na sua quase totalidade, e as pessoas podem voltar às suas rotinas normais, ainda que com algumas restrições e os devidos cuidados para evitar novos contágios.

No Cartaxo já se nota o alívio: os números relativos à covid-19 têm estado controlados, somos um dos concelhos com menor incidência de transmissão da doença, depois de um mês de abril em que o número de novos casos de infeção não ultrapassou a dezena. Por outro lado, também a vacinação tem decorrido sem problemas, contando-se até ao final do mês de abril 8.458 inoculações, ainda que destas só 2.559 sejam segundas doses.  

Estes dados são suficientes para que as pessoas se sintam mais aliviadas e libertas, mas também os dias de primavera que vivemos promovem boa disposição e vontade de sair, de conviver, enfim, de viver. Vê-se nas ruas, ouve-se nas conversas… Estava tudo farto de estar em casa, principalmente ao fim de semana e depois de tantos sem poder sair para fora, nem que fosse só para passear de carro e espairecer.

Que agora esta trégua seja aproveitada por todos, respeitando as regras, e de preferência escolhendo o nosso concelho para passear, visitar e comprar. Opções não faltam por cá e os nossos precisam de ser ajudados e confortados, pelas perdas a que se viram sujeitos no último ano. Antes de olhar para fora, à procura do melhor, olhemos para dentro que certamente vamos encontrar. Se não valorizarmos o que é nosso, quem vai valorizar?


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Isuvol
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