A instalação de um campo para o Sport Lisboa e Cartaxo num terreno no Sítio do Pedregal voltou a motivar algumas questões na reunião de Câmara do Cartaxo de 17 de outubro.
O vereador Vasco Cunha, do PSD, questionou o vice-presidente, Fernando Amorim sobre se a titularidade do terreno em questão passará para o Sport Lisboa e Cartaxo.
Informado pela vereadora com o pelouro do Urbanismo de que não, quis saber se a solução passará por um contrato de comodato.
Fernando Amorim lembrou que “aquele terreno ainda não está em condições de ser lá instalado, neste momento, nada daquilo que nós pretendemos que seja. Este terreno vai ser submetido à revisão do PDM (Plano Diretor Municipal), vamos solicitar, somente, que seja permitida a instalação de equipamentos desportivos, e diz respeito a uma parcela daquele terreno, com as dimensões necessárias para o fim a que se destina”.
Segundo Vasco Cunha, “do que me apercebi, no imediato, havia já a possibilidade de o Sport Lisboa e Cartaxo poder terraplanar aquela parcela de terreno onde vai, futuramente, instalar o seu campo de jogos, porque a terraplanagem daquele terreno, desde que não fosse construída qualquer infraestrutura, não alteraria a natureza da condicionante que neste momento tem”.
“Não tenho essa informação. Se tem essa informação eu não tenho”, garantiu o vice-presidente.
Vasco Cunha concluiu que “se a Câmara Municipal, através do seu vice-presidente, me diz que não tem essa informação, é porque não há, neste momento, no horizonte temporal mais breve a possibilidade de o Sport Lisboa e Cartaxo receber, em primeiro lugar, essa parcela de terreno; em segundo lugar, poder terraplanar aquela parcela; e em terceiro lugar, se assim for, só depois de revisto o PDM, e estamos a falar aqui, seguramente, de um espaço temporal de mais de um ano, um ano e meio, o que significa, em termos desportivos, duas épocas, em que o Sport Lisboa e Cartaxo não terá instalações desportivas”.