De acordo com os dados Nielsen relativos ao primeiro trimestre de 2018, a Comissão Vitivinícola da Região do Tejo (CVR Tejo) tem boas razões para sorrir, uma vez que é bastante positiva a evolução do mercado em Portugal Continental.
“Os vinhos tranquilos produzidos na Região Vitivinícola do Tejo registam um aumento substancial no total de vendas, em litros e em valor, quer na distribuição, quer na restauração, face ao período homólogo de 2017 (janeiro a março)”, informa a CVR Tejo, revelando que, “em traços gerais, o resultado mostra ainda que, a nível nacional, os vinhos de mesa estão a perder terreno de forma significativa para os vinhos certificados, o que é uma mais valia, quer para os agentes económicos, quer para o consumidor, que assim tem a garantia que está a beber vinhos da região, com selo de autenticidade e qualidade”.
De acordo com a CVR Tejo, face ao período homólogo de 2017, o primeiro trimestre de 2018 conduz a um aumento de 26% no total de vendas em litros (distribuição + restauração) dos Vinhos do Tejo, contrariando a tendência do mercado nacional que se encontra no negativo com -0,4% no total de vendas em litros (distribuição + restauração). “Ao dividirmos esse total positivo referente aos Vinhos do Tejo por parcelas, a distribuição assinala uma subida de 17,4% e a restauração um acréscimo de 45,7%, números que ficam muito além do panorama nacional ditado por -2,0% na Distribuição e apenas 4,4% na restauração”.
“Se esmiuçarmos as vendas em valor, o resultado inerente aos Vinhos do Tejo continua a ser bastante positivo quando comparado com o mercado nacional em geral, ou seja, a soma da distribuição com a restauração perfaz um total de 20,3%, valor superior aos 2,6% apresentados pelo total de vendas em dinheiro do mercado nacional face ao período entre janeiro e março de 2018. Os dois dígitos permanecem na coluna dos Vinhos do Tejo na parte da distribuição, com 17,3%, bem como da restauração, com 24,2%”, informa a CVR Tejo, concluindo que “os três valores respeitantes aos Vinhos do Tejo testemunham, uma vez mais, uma subida digna de registo”.