Região do Tejo aumenta em 71,8% a certificação dos seus vinhos

Em 2019, a região Tejo certificou mais 71,8% de vinhos face ao ano anterior. Passou assim de 13,5 milhões de litros para 23,3 milhões de litros de vinho certificado, o que corresponde a 38% do volume total de vinho produzido na Região, ou seja, 61 milhões de litros.

“Há ainda muito espaço para crescer, mas não há dúvidas quanto ao esforço e dedicação dos agentes económicos da região”, acredita a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, que em comunicado anuncia o aumento da certificação dos seus vinhos. “A aposta na qualidade da produção é contínua e o investimento na certificação dos Vinhos do Tejo é cada vez mais evidente, o que se reflecte em um crescimento exponencial. Se olharmos para o ano de 2019, no primeiro trimestre registou-se um aumento de quase 40%, tendo sido o maior de sempre. Número que subiu mais de 30% se analisarmos todo o ano”.

Para a CVR Tejo, “importa salientar que a certificação dos vinhos é uma forma de se valorizar o território, as suas uvas e, consequentemente, os vinhos, potenciando a economia local e o desenvolvimento e fixação das populações, na medida em que estamos assim a garantir que o investimento é feito na região, sendo estes néctares produzidos com uvas cultivadas e transformadas na região”.

Segundo Luís de Castro, presidente da CVR Tejo, “este crescimento exponencial deve-se ao esforço de toda a Região e não de apenas alguns agentes económicos e, por isso, estamos todos de parabéns; no entanto, ainda estamos longe do grau de certificação das maiores regiões vitivinícolas portuguesas, que chegam a certificar a quase totalidade do vinho que produzem”.

De acordo com a CVR Tejo, “o incremento da exportação – nomeadamente para o Brasil, em primeiro lugar, seguido da Polónia e, depois, da Inglaterra, Alemanha e China – e o progressivo interesse demonstrado por parte do consumidor nacional em relação ao vinho com certificado de origem ‘Tejo’, quer através do canal HoReCa, quer por intermédio da moderna distribuição, são as principais razões do progresso desta importante actividade económica na região”.

“Esta realidade deve-se ao constante aumento de notoriedade da região vitivinícola e dos seus vinhos, quer a nível nacional, quer internacionalmente, a qual é fruto do trabalho conjunto desenvolvido entre os produtores e a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, no sentido de aumentar a sua presença nos mercados nacional e internacional, através da criação de vinhos empolgantes com estilos diferenciados, oferecendo ao consumidor, contínua e consistentemente, referências vínicas de qualidade a bom preço”, conclui.

Isuvol
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