O privilégio de servir a nossa terra

Opinião de Vasco Miguel Casimiro

Tendo terminado funções no município do Cartaxo, no passado mês de fevereiro, e após ter recebido o convite do Jornal de Cá, projeto jornalístico de relevante interesse que acompanho desde o início, para escrever umas breves linhas para a edição de abril, entendi por bem deixar um breve testemunho sobre aquela que foi uma experiência pessoal, com maior proximidade, de confirmação do enorme valor que existe no concelho do Cartaxo.

Durante os últimos três anos e meio tive a honra de desempenhar funções no município do Cartaxo, junto da atual equipa política. Tive a oportunidade de lidar, diariamente, com empenhados trabalhadores municipais, com quem aprendi bastante e de, a seu lado, trabalhar em prol dos nossos concidadãos. Tive a oportunidade de conviver e de trabalhar, em parceria, com incansáveis dirigentes associativos que dão a cara pelas instituições que representam, com enorme brio e dedicação, apesar das grandes dificuldades que atravessam, tentando procurar e ajudar a encontrar as melhores soluções para os diversos problemas com que se depararam. Tive a oportunidade de me cruzar e de conhecer empresários e comerciantes, jovens e menos jovens, alguns mais empreendedores que outros, mas que todos os dias arriscam, arregaçam as mangas e vão à luta por mais trabalho para as suas empresas e negócios, de forma a criarem valor, emprego e gerarem riqueza para o nosso concelho, para proporcionarem melhores condições para os que com eles trabalham e para as suas famílias. Tive a grata oportunidade de conhecer pessoas e profissionais das mais diversas áreas, desde a educação, passando pela cultura, pelo desporto, pela ação social e saúde, pelo turismo e pela agricultura, sempre com um grande sentido de compromisso e competência para com o seu labor diário. Por fim, convivi de perto com autarcas, de todos os quadrantes políticos, que levam a sério a missão de servirem a causa pública e não de se servirem a eles próprios, que ouvem e escutam ao invés de apenas falarem e debitarem palavras bonitas.

Poderão pensar os mais atentos: Foi e é, assim, tudo tão bonito e perfeito? Não foi, não é e não será. Contudo, prefiro destacar e relevar os muitos bons exemplos com quem tive a honra de me cruzar, que me permitiram confirmar que temos muita gente de valor, a trabalhar de forma abnegada e generosa, com o intuito de elevar o nome da nossa terra pelos melhores motivos. Por aí, pelas boas referências e exemplos, passará, também, a definição e afirmação do nosso futuro coletivo enquanto comunidade.

Aprendi com todos durante este tempo. Foi uma honra e um privilégio servir a nossa terra, o concelho do Cartaxo. Um sentido agradecimento a todos e um até já.

Crónica publicada na edição de abril do Jornal de Cá.

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