Perfil – Jorge Tavares

Eu sou
Humano, solidário, alentejano, estratega, responsável e um bom menino (dizia a minha mãe)

52 anos, professor, casado com a Argentina, pai do Bruno, vive no Cartaxo.

Jorge Tavares tomou posse como Diretor do Agrupamento de Escolas Marcelino Mesquita do Cartaxo, em julho de 2013, depois de vários anos em cargos de direção no agrupamento, escolheu pessoas bem conhecedoras da realidade da Escola para formar a sua equipa, “para assim, em conjunto, delinearmos melhor os objetivos e procurarmos as melhores estratégias para colhermos os respetivos frutos”. Como líder desta nova estrutura, pretende estar “disponível para resolver os eventuais problemas, partilhar competências e responsabilidades, saber gerir conflitos, melhorar as condições de aprendizagem e criar um bom ambiente de trabalho”.

Eu gosto
Dos abraços do meu filho, das saladas da minha esposa, de assumir os meus erros, de trabalhar. Gosto de resultados e do Futebol Clube Porto

Acredita que o maior desafio da escola na sociedade atual “é envolver a comunidade escolar no processo educativo. É importante que a escola analise, ouça, reflita e partilhe”.

Eu quero
Ajudar, contribuir para o sucesso. Quero servir o meu Agrupamento e ter o orgulho da minha família

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Tem consciência que o presente e o futuro da nossa sociedade está dependente dos valores que são transmitidos nas salas de aula: “procuramos identificar quais as melhores práticas existentes e fornecer informação pertinente e adequada às diferentes situações de modo a que o sucesso educativo e a solidariedade caminhem de mãos dadas”, como tal, “a primeira tarefa do professor é educar. Aliás, o tema do Projeto Educativo do Agrupamento Marcelino Mesquita, já há vários anos, é ‘Educar a ser Cidadão’, “ser educado é a pessoa crescer e evoluir de maneira a constituir-se a si próprio como modelo”, reforça.

Eu não sou
Arrogante, nem mentiroso. Não sou falso, nem despreocupado

Para o diretor do Agrupamento Escolar o acompanhamento de proximidade diminui claramente a indisciplina, o insucesso e o abandono escolar, “felizmente, temos tido poucos casos de indisciplina grave”, explica ainda que a direção do Agrupamento tem a obrigatoriedade de responder no imediato às situações de indisciplina que possam ocorrer para que estas não se multipliquem.

Eu não gosto
De ver pobreza. De deslealdades e de “xicos espertos”

É líder no Agrupamento há mais de uma década, mas nesta caminhada não esteve sozinho, contou com o apoio das Associações de Pais, dos docentes e não docentes, dos alunos, da autarquia e de toda uma comunidade, que “nos momentos de dizer presente, não faltaram à chamada”, garante o diretor.

Eu não quero
Ver fome. Tristeza. Instabilidade e derrotismos

“Tentei dar sempre o meu melhor, até nas horas que deveriam ser dadas à família e ao descanso. Tentei estar sempre disponível, incentivar o gosto de trabalhar na escola e colocar a fasquia dos resultados cada vez mais em cima”, esta postura do diretor, tem sido essencial para “a forma como a comunidade nos olha e credibiliza. Tive sempre um profundo respeito pelos superiores interesses dos alunos e respetivos encarregados de educação. Procurei fazer sempre um bom serviço público”, afirma Jorge Tavares.


O perfil de Jorge Tavares foi publicado na revista DADA nº46, edição impressa de outubro de 2013.


Foto em destaque ©Vitor Neno

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